Prótese de silicone
Uma das características físicas que mais marcam a feminilidade são os seios, que se desenvolvem na puberdade, em torno dos 14-16 anos. Entretanto, algumas mulheres, mesmo em idade adulta não se sentem bem com o tamanho de suas mamas e desejam aumenta-las, o que pode ser realizado através da colocação de implantes de silicone. Essa é uma das cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil atualmente.
A prótese de silicone pode ser colocada por cima do músculo peitoral maior ou por baixo deste – a depender de algumas características anatômicas da mulher – por meio de uma pequena incisão no sulco infra mamário (pela parte de baixo da mama, na linha do sutiã), pela aréola ou ainda por via axilar.
Há também diferentes tipos de formato de prótese, não somente o volume, como o tamanho da base e da altura da prótese podem variar, principalmente entre marcas diferentes. A escolha final deve ser feita pelo cirurgião, em conjunto com o resultado que a paciente espera, se deseja um colo mais ou menos marcado, uma mama mais ou menos volumosa e até levando em consideração a rotina dela.
Os implantes de silicone não impedem e tampouco dificultam a amamentação, caso a paciente tenha o desejo de ser mãe no futuro. Também não impedem a realização de exames de rastreio, como a mamografia.
Esse procedimento deve ser feito em ambiente hospitalar e utilizo apenas marcas aprovadas pela ANVISA.
Mamoplastia redutora
Dor nas costas, insegurança para usar determinados tipos de roupas e até dificuldade para encontrar bons sutiãs são alguns dos problemas que mulheres com mamas excessivamente grandes podem passar.
Felizmente, hoje em dia esse problema pode ser resolvido com a realização de uma mamoplastia redutora, ou seja, a redução cirúrgica da mama.
Esse procedimento, além da retirada do excesso de tecido mamário, visa o reposicionamento do cone mamário em uma forma mais harmônica, bem como reposicionamento da aréola, uma vez que nesses casos, a aréola costuma estar abaixo da posição ideal.
Também realizado em ambiente hospitalar, a cirurgia geralmente resulta na famosa cicatriz em ‘’T”, ou seja, uma linha em volta da aréola, desce uma linha vertical e uma linha horizontal no sulco infra mamário.
A extensão da cicatriz dependerá principalmente da quantidade de tecido que precisará ser removido.
Mamoplastia em pós-bariátricos
Com maior número de pessoas realizando a cirurgia bariátrica, cada vez mais nos deparamos com pacientes com grandes perdas de peso, acima de 20-30kg, e como consequência dessa perda importante de peso, muitos apresentam áreas com sobra de pele e, nas mulheres, as mamas podem ser bastantes afetadas nesse processo.
Como uma parte da mama é gordura, após uma perda importante de peso ela pode ‘’murchar’’, perder um pouco do volume prévio e ainda apresentar o que chamamos de ptose, queda da mama, pois a pele também estava mais ‘esticada’ por conta do volume e agora encontra-se mais flácida.
Por isso nesses casos, geralmente a cirurgia indicada é a mastopexia com ou sem prótese de silicone, para reposicionar a aréola, retirar excesso de pele e também para devolver volume mamário.
A cicatriz resultante costuma ser o ‘’T’’ invertido.
Ginecomastia
Homens possuem mama também, e quando há um aumento excessivo desse tecido em pacientes do sexo masculino, chama-se ginecomastia.
Há diversas causas para o surgimento da ginecomastia, desde o uso de determinadas medicações, uso abusivo de álcool e outras drogas, alterações hormonais, entre outros, que devem ser investigados na consulta médica.
A ginecomastia tem diversos graus, a depender da gravidade do caso, e seu tratamento é quase sempre cirúrgico. Para casos mais leves, lipoaspiração apenas e/ou associação com incisão periareolar (envolta da aréola).
Casos mais graves, com necessidade de maiores ressecções de pele podem necessitar incisões maiores para além da região da aréola.
Reconstrução mama
A luta contra o câncer de mama não é fácil. E mesmo depois de vencida essa temível doença, suas marcas ainda estão presentes no corpo da mulher que teve que ser submetida a uma mastectomia (retirada das mamas) para o tratamento do câncer.
Felizmente hoje temos diversas técnicas disponíveis para a reconstrução, podendo utilizar tecidos do próprio corpo, como da região abdominal ou das costas e ainda contamos com o auxílio das próteses de silicone e de expansores teciduais, quando não há pele suficiente para a reconstrução mamária.
Também existem técnicas para a reconstrução do mamilo e região da aréola.
Quando o tratamento oncológico permite, realizamos a reconstrução no mesmo momento da mastectomia, porém muitas vezes devemos aguardar o término do tratamento oncológico para realizar a reconstrução com maior segurança.
São cirurgias mais complexas, e muito recompensadoras, por devolver a autoestima dessas pacientes.
